Os cupins são insetos sociais presentes em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo. A base da alimentação desses insetos é a celulose e estão identificadas aproximadamente 2.900 espécies na natureza, porém, nem todas são consideradas pragas.

Dentre os gêneros Rhinotermitidae, comuns nas áreas urbanas, destacam-se as espécies Coptotermes gestroi e Heterotermes, mais conhecidos como “cupins subterrâneos”.

Essas espécies foram introduzidas no Brasil na década de 1920 e são consideradas pragas, porque causam grandes prejuízos econômicos e riscos à segurança das pessoas, ao comprometerem estruturas de forros e de árvores, e danificarem a rede elétrica.

Os cupins subterrâneos normalmente constroem seus ninhos embaixo do solo, mas podem forragear por mais de 100 metros de distância na busca de alimentos, através de caminhos em forma de túneis. Para diminuir a distância até a colônia, muitas vezes constroem subnúcleos que servem de apoio na busca constante por alimento.

Nessa descupinização, é utilizado produto químico na forma líquida em todos os elementos de madeira em contato direto com a alvenaria, através de perfuração nos locais menos visíveis e nos orifícios abertos pelos insetos. Na rede elétrica, é polvilhado pó inseticida diretamente nos eletrodutos através de tomadas, interruptores ou caixas de entrada de energia elétrica e telefonia. Além disso, o tratamento químico prevê uma barreira química no entorno da construção.